quarta-feira, 18 de agosto de 2021

O Deep State no Brasil fazer o que? Estado profundo no Brasil como filial do Deep State dos EUA!

,

Burns: pé no Brasil, olho na Venezuela. (FOTO: Harvard Kennedy School’s)
 
POR CELSO AMORIM | 09.07.2021 13H102

E comum entre analistas políticos – aí incluído o autor destas linhas – fazer a distinção, ainda que matizada, entre o governo dos Estados Unidos e o “Estado profundo”, ao qual são atribuídas ações nem sempre compatíveis com as políticas proclamadas. O que, de fato, veio Burns fazer no Brasil? Certamente, temas ligados à inteligência foram tratados com os ministros, mas isso justificaria um deslocamento tão pouco usual do chefe da agência de informações?: https://www.cartacapital.com.br/mundo/william-burns-diretor-cia-brasil-celso-amorim/

Bolsonaro e militares (Foto: Bolsonaro e militares)

  • Roberto Moraes Engenheiro e professor titular  "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) - 17 de agosto de 2021, 10:13. 
  • Estado profundo no Brasil como filial do Deep State dos EUA

"O objetivo maior deste Estado Profundo no Brasil é um projeto de poder de longo prazo – assim como nos EUA – que vai para além de mandatos obtidos pela via eleitoral no país", diz o colunista Roberto Moraes.
Parece estar em curso no Brasil uma tentativa de estruturar, à imagem semelhança dos EUA, um Deep State, não como estrutura independente, mas como filial à sede do estado profundo americano.

Um esquema de poder que está acima do poder político e do governo do Estado-nação. Uma articulação que envolve no Brasil o Partido Militar, assim como o complexo militar dos EUA (Defesa-Estado Maior, Departamento de Justiça, CIA, NSA e FBI), o esquema financeiro de Wall Street e o setor de comunicações e mídias, hoje sob um controle cada vez maior das Big Techs.

No Brasil, o Arenão envolve o Partido Militar, o poder político congressual, a Faria Lima, redes sociais do bolsonarismo e parte do Judiciário. A subsidiária recebe apoio da matriz desde a sua gênese, lá nos esquemas ilegais da Operação Lava Jato e República de Curitiba com o Departamento de Justiça dos EUA.

No Brasil, após o golpe de 2016 e 2018, assume o governo o Partido Militar e assim eles tomam posse e controle de quase 10 mil cargos civis. Desta forma, se iniciam várias articulações entre autoridades governamentais, instituições da sociedade civil, empresas e consultorias afim de capturar o Estado para um comando mais profundo e paralelo (Deep State).

Trata-se de um estrutura que segue sendo montada por uma sociedade tripartite formada: a) militares no governo (em cargos civis) e na reserva das três forças militares (gente oriunda da Fundação Dom Cabral e FGV) que opera a formação de empresas e consultorias para formalizar contratos com o governo; b) gente vinculada ao setor financeiros (gestora de fundos e bancos tradicionais) e demais operadores da nova intermediação financeira do país em grande parte situada na Faria Lima; c) a intermediação política do Centrão.

Não se trata de uma aliança harmoniosa e sim um movimento com tensões entre eles mas com objetivos centrais claros num esforço de manter e ampliar o poder político e financeiro. Na essência, a garantia de uma tutela sobre todas as demais forças políticas do país.

O caso das compras das vacinas sob interferência de militares de alta patente com empresas novas e estranhas ao setor; o soft israelense Pegasus de espionagem e controle político; as articulações com a direita americana, latino-americana, haitiana e australiana, etc., a vinda do diretor da CIA ao Brasil, assim como o Departamento de Justiça dos Estados Unidos desde a Lava a Jato são partes deste processo, onde os fluxos de informações e acordos entre as partes e o todo precisam ainda ser melhor conhecidos.

O objetivo maior deste Estado Profundo no Brasil é um projeto de poder de longo prazo – assim como nos EUA – que vai para além de mandatos obtidos pela via eleitoral no país. Eles se articulam e agem como subsidiária dependente de um comando central consentido que se movimenta entre agentes do governo, empresas do setor financeiro e cada vez mais por entre fileiras do comando militar.

Não é difícil interpretar como se dá a articulação desta estrutura, desde que siga as pistas que em boa parte foram ficando mais claras, a partir da CPI da Covid. Agentes, instituições, processos, objetivos e estratégias daqueles que operam essa articulação estão em evidências, assim como as seguidas tentativas para despistá-las.

Evidente que ao fazer uma análise deste tipo se está apoiando em fatos reais, mas também em hipóteses. Portanto, não se pretende com esta reflexão tirar conclusões definitivas, mas chamar a atenção para alguns campos de investigação sobre os movimentos das relações de poder no Brasil. https://www.brasil247.com/blog/estado-profundo-no-brasil-como-filial-do-deep-state-dos-eua

ADENDO 2022: 

Militares americanos com brasileiros na Amazônia, Otan junto! o que estarão tramando?


"Intervenção Planetária" Fabio Santos e Ted Heidk - Governo Oculto Mundial



sexta-feira, 13 de agosto de 2021

EUA comprova em pesquiza o trabalho do Dr. Frederico De Marco fora de um laboratório de física

 “Podemos mostrar de forma inequívoca que ele funciona na atmosfera”, disse a Dra. Katja Friedrich, professora de ciências atmosféricas e oceânicas da UC e uma das autoras do estudo.


O iodeto de prata está posicionado em um avião turbo-hélice pronto para semear nuvens no céu acima de Idaho. (Foto fornecida por Weather Modification International)

Um estudo inovador de propagação de nuvens por aeronaves envolvendo pesquisadores da Universidade do Colorado e da Universidade de Wyoming foi realizado em 2017 nas montanhas do sudoeste de Idaho. Ele chamou a atenção depois que seus resultados foram publicados este ano nos Proceedings of the National Academy of Sciences. Pela primeira vez, os pesquisadores - em uma segunda aeronave voando perto do avião semeador de nuvens - puderam ver o iodeto de prata entrar nas nuvens e formar cristais de neve.

“Podemos mostrar de forma inequívoca que ele funciona na atmosfera”, disse a Dra. Katja Friedrich, professora de ciências atmosféricas e oceânicas da UC e uma das autoras do estudo. “Isso foi muito revolucionário.”

No experimento, financiado pela National Science Foundation com apoio da Idaho Power Co., o avião semeador de nuvens passou pelas nuvens, lançando chamas de iodeto de prata, um composto que se liga a moléculas de água e forma cristais. O turboélice voando acima da Bacia Payette também expeliu iodeto de prata de suas asas enquanto voava através de nuvens ricas em gotas de água super-resfriadas, prontas para semear.

O avião de pesquisa voou perto das nuvens semeadas e foi capaz de registrar por radar que o iodeto de prata fez com que as moléculas de água nas nuvens congelassem. O radar dos pesquisadores detectou moléculas de água dentro das nuvens se tornando “glaciais” e ficando mais pesadas após serem semeadas com iodeto de prata, formando neve.

Agora que eles provaram que a semeadura de nuvens funciona, um trabalho de acompanhamento é necessário para determinar quanta neve ela realmente produz e se é uma maneira eficiente de aumentar a acumulação de neve, disse Friedrich.


A semeadura de nuvens no Colorado é uma operação anual de US $ 1,2 milhão e, de acordo com as melhores estimativas dos pesquisadores, pode aumentar a queda de neve de 2 a 15 por cento por tempestade.

“Qual é o valor da água?” ela perguntou. O mais próximo que Friedrich poderia chegar de responder a essa pergunta foi dizer que, seja qual for o seu valor, ele está aumentando à medida que as condições de seca persistem.


Mas como o Brasil vem contribuindo com este processo e método de Semeadura de Nuvens e provocação de Chuvas Artificiais?

Foto do início dos anos 40 em Araraquara-SP. Legenda: Com esse avião se realizavam as experiências aéreas do professor. De bordo do avião as nuvens são bombardeadas.


O método de Semeadura de Nuvens para a provocação de Chuvas Artificiais com iodeto de prata, cloreto de sódio, acetona e outros materiais, foi criado em 1939 pelo médico-cirurgião e cientista brasileiro Prof. Dr. Frederico De Marco e patenteado no Brasil e na Argentina.


Desde então, cientistas no mundo todo, principalmente nas grandes potências, vêm utilizando, estudando e pesquisando o método brasileiro no combate às secas, contra incêndios florestais e até mesmo para uso bélico em Guerras Climáticas. O que o cientista brasileiro temia e alertava desde 1940.


Jornal do Brasil 12.11.1957: "Chuva Artificial é minha", diz Professor paulista, que é também médico-operador. Legenda da foto: "Patenteei minha invenção para fazer chover, em 1939. Na Itália fazem chover com o meu processo. A primazia, portanto, é minha" - Diz o Professor De Marco.


O imortal da Academia Brasileira de Letras, Ignácio de Loyola Brandão, como repórter do jornal O Imparcial de Araraquara-SP, conheceu nos anos 40 pessoalmente o cientista e em 2014 escreveu um artigo questionando por que ninguém estava falando sobre o Dr. Frederico De Marco quando o Brasil atravessava uma estiagem severa e níveis alarmantes dos reservatórios. Atualmente, em 2021, enquanto o Brasil novamente atravessa uma fase de estiagens severas, aumento elevado nas contas de energia e até riscos de racionamento de água e energia, jornais estrangeiros continuam publicando reportagens sobre a Semeadura de Nuvens em seus países, sem citarem o nosso cientista como o inventor do método.


Mais do que isso, no Brasil sequer debatemos ou estudamos oficialmente o cientista brasileiro que tem ajudado o mundo nas atuais Mudanças Climáticas. Precisamos refletir melhor o posicionamento do Brasil diante das manipulações climáticas que o Dr. Frederico De Marco já alertava nos anos 40 sobre os riscos no seu uso em larga escala e os perigos de vivermos uma Guerra Climática.


A cientista Dra. Katja Friedrich não soube responder 'qual é o valor da água', mas comentou que ele está aumentando à medida que as condições de seca persistem nos EUA. No Brasil, por enquanto, já estamos sentindo o 'valor da água' nos aumentos nas contas de energia. Porém, todos sabemos que o verdadeiro valor da água é a vida, pois é ela que determina o valor da energia, o valor das safras de alimentos, enfim, é a água que determina se uma civilização sucumbe ou resiste.
Ronesier CorreaAmigos da Estação X
https://www.estacaox.org/post/pesquisa-nos-eua-comprova-o-trabalho-do-dr-frederico-de-marco-fora-de-um-laborat%C3%B3rio-de-f%C3%ADsica?fbclid=IwAR0pz66upY7bKK-F_cXmgsfJu2XJ0Q0z-QbaY4k8IDwlh2oZrj1FYL4Otg8