Cientista araraquarense foi o
primeiro a usar iodeto de prata para criar chuva; exposição na Câmara de Araraquara, resgata
essa história
Nascimento: 25 de abril de 1885, São Paulo, São Paulo
Falecimento: 23 de junho de 1960
Morte: 23 de junho de 1960; Araraquara São Paulo
NÃO HAVIA NECESSIDADE DOS MILITARES CONSTRUÍREM A USINA DE ITAIPÚ UM ELEFANTE BRANCO ENTRE BRASIL E PARAGUAI. BASTASSE SEGUIREM A TÉCNICA DO CIENTISTA FREDERICO DI MARCO DA CHUVA ARTIFICIAL E PATENTEANDO O INVENTO COMO BRASILEIRO. CHUVA ARTIFICIAL, QUE A AGRICULTURA E OS POVOS NECESSITASSEM O CONSUMO.
Tom Oliveira | ACidadeON/Araraquara
A China
será o primeiro País a lançar um projeto de chuva artificial em grande escala
recorrendo a um sistema de câmaras de combustão. A ideia, segundo informações
do South China Morning Post, é levar a chuva para 1,6 milhões de quilômetros
quadrados, o que equivale a três vezes o tamanho da Espanha.
O governo chinês pretende utilizar a nova tecnologia militar de
alteração do clima e construir câmaras de combustão no topo das montanhas no
Tibete. Essas câmaras liberariam a substância iodeto de prata, elemento químico
necessário para criar as partículas necessárias para criar a chuva artificial.
O primeiro cientista a usar o iodeto de prata foi o
araraquarense Frederico De Marco, em 1940. Em um dia ensolarado, ele jogou sais
de um avião e viu a precipitação acontecer. O feito ficou conhecido internacionalmente
e o método passou a ser testado por vários Países.
Por conta da poluição excessiva, a China é um dos países onde
mais se faz uso de mecanismos de chuva artificial. Desde 2013, os chineses
criam 55 toneladas de chuva artificial por ano.
A diferença para o novo modelo é que será um mecanismo em escala
muito maior e que deverá ser usado com muita frequência. Segundo
investigadores, o sistema irá aumentar as chuvas na região em 10 milhões de
metros cúbicos por ano, cerca de 7% do consumo total de água na China.
O Brasil, bem como outros Países, já fez experiências com o
iodeto de prata e outras substâncias que, jogadas nas nuvens, causam um atrito
químico e geram a chuva, mas em pequenas localidades. No entanto, essa forma de
agir e de impactar o meio-ambiente não é um consenso entre especialistas e
ambientalistas. O medo é de causar alterações e impactar negativamente a
natureza.
Apesar das dúvidas, a China segue avançando no projeto e irá
executar em grande escala um sistema de chuva artificial.
Geoengenharia
Ronesier Correa, pesquisador da história do De Marco, lembra que os relatos são de que a China usou o método de chuva artificial para fazer com que não chovesse na abertura das Olimpíadas de Pequim, em 2008. "Deu certo, mas depois o País sofreu com vários problemas climáticos", diz.
Ronesier Correa, pesquisador da história do De Marco, lembra que os relatos são de que a China usou o método de chuva artificial para fazer com que não chovesse na abertura das Olimpíadas de Pequim, em 2008. "Deu certo, mas depois o País sofreu com vários problemas climáticos", diz.
O pesquisador aponta ainda que o cientista araraquarense deveria
ser mais reconhecido na cidade e no País por ter criado esse mecanismo de
geoengenharia. "Araraquara poderia se tornar uma cidade turística a nível
mundial se conseguíssemos mostrar essa história", comenta.
Quem foi De Marco?
Na próxima quarta-feira (25), completa-se 133 anos do nascimento do médico, cientista e professor Frederico de Marco, diplomado em Medicina e Ciências Aplicadas pela Universidade de Roma. Fluente em várias línguas manteve contato profissional com importantes cientistas de várias nacionalidades, e pela qualidade de suas pesquisas foi indicado para o Prêmio Nobel de Física de 1960.
De Marco introduziu várias inovações cirúrgicas no Brasil e atuou como médico na Beneficência Portuguesa. Residiu em vários locais da Europa e do Brasil, particularmente viveu durante anos e desenvolveu a maior parte de suas pesquisas na cidade de Araraquara.
Além da chuva artificial, De Marco também inventou uma lâmpada fria" que poderia ser acesa por meio de radiação de ondas curtas e emitidas à distância. Por conta de suas descobertas, ele trocou correspondências com vários grandes cientistas do planeta, como Albert Einstein.
Exposição
O trabalho de Ronesier gerou uma exposição na Câmara Municipal de Araraquara, que segue até o dia 30. Muitas fotos e artigos escritos por De Marco estão expostos à visitação gratuita.
https://www.acidadeon.com/araraquara/cotidiano/NOT,0,0,1323337,metodo+criado+por+frederico+de+marco+e+base+para+chuvas+artificiais+em+grande+escala+na+china.aspxNa próxima quarta-feira (25), completa-se 133 anos do nascimento do médico, cientista e professor Frederico de Marco, diplomado em Medicina e Ciências Aplicadas pela Universidade de Roma. Fluente em várias línguas manteve contato profissional com importantes cientistas de várias nacionalidades, e pela qualidade de suas pesquisas foi indicado para o Prêmio Nobel de Física de 1960.
De Marco introduziu várias inovações cirúrgicas no Brasil e atuou como médico na Beneficência Portuguesa. Residiu em vários locais da Europa e do Brasil, particularmente viveu durante anos e desenvolveu a maior parte de suas pesquisas na cidade de Araraquara.
Além da chuva artificial, De Marco também inventou uma lâmpada fria" que poderia ser acesa por meio de radiação de ondas curtas e emitidas à distância. Por conta de suas descobertas, ele trocou correspondências com vários grandes cientistas do planeta, como Albert Einstein.
Exposição
O trabalho de Ronesier gerou uma exposição na Câmara Municipal de Araraquara, que segue até o dia 30. Muitas fotos e artigos escritos por De Marco estão expostos à visitação gratuita.
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