sexta-feira, 13 de agosto de 2021

EUA comprova em pesquiza o trabalho do Dr. Frederico De Marco fora de um laboratório de física

 “Podemos mostrar de forma inequívoca que ele funciona na atmosfera”, disse a Dra. Katja Friedrich, professora de ciências atmosféricas e oceânicas da UC e uma das autoras do estudo.


O iodeto de prata está posicionado em um avião turbo-hélice pronto para semear nuvens no céu acima de Idaho. (Foto fornecida por Weather Modification International)

Um estudo inovador de propagação de nuvens por aeronaves envolvendo pesquisadores da Universidade do Colorado e da Universidade de Wyoming foi realizado em 2017 nas montanhas do sudoeste de Idaho. Ele chamou a atenção depois que seus resultados foram publicados este ano nos Proceedings of the National Academy of Sciences. Pela primeira vez, os pesquisadores - em uma segunda aeronave voando perto do avião semeador de nuvens - puderam ver o iodeto de prata entrar nas nuvens e formar cristais de neve.

“Podemos mostrar de forma inequívoca que ele funciona na atmosfera”, disse a Dra. Katja Friedrich, professora de ciências atmosféricas e oceânicas da UC e uma das autoras do estudo. “Isso foi muito revolucionário.”

No experimento, financiado pela National Science Foundation com apoio da Idaho Power Co., o avião semeador de nuvens passou pelas nuvens, lançando chamas de iodeto de prata, um composto que se liga a moléculas de água e forma cristais. O turboélice voando acima da Bacia Payette também expeliu iodeto de prata de suas asas enquanto voava através de nuvens ricas em gotas de água super-resfriadas, prontas para semear.

O avião de pesquisa voou perto das nuvens semeadas e foi capaz de registrar por radar que o iodeto de prata fez com que as moléculas de água nas nuvens congelassem. O radar dos pesquisadores detectou moléculas de água dentro das nuvens se tornando “glaciais” e ficando mais pesadas após serem semeadas com iodeto de prata, formando neve.

Agora que eles provaram que a semeadura de nuvens funciona, um trabalho de acompanhamento é necessário para determinar quanta neve ela realmente produz e se é uma maneira eficiente de aumentar a acumulação de neve, disse Friedrich.


A semeadura de nuvens no Colorado é uma operação anual de US $ 1,2 milhão e, de acordo com as melhores estimativas dos pesquisadores, pode aumentar a queda de neve de 2 a 15 por cento por tempestade.

“Qual é o valor da água?” ela perguntou. O mais próximo que Friedrich poderia chegar de responder a essa pergunta foi dizer que, seja qual for o seu valor, ele está aumentando à medida que as condições de seca persistem.


Mas como o Brasil vem contribuindo com este processo e método de Semeadura de Nuvens e provocação de Chuvas Artificiais?

Foto do início dos anos 40 em Araraquara-SP. Legenda: Com esse avião se realizavam as experiências aéreas do professor. De bordo do avião as nuvens são bombardeadas.


O método de Semeadura de Nuvens para a provocação de Chuvas Artificiais com iodeto de prata, cloreto de sódio, acetona e outros materiais, foi criado em 1939 pelo médico-cirurgião e cientista brasileiro Prof. Dr. Frederico De Marco e patenteado no Brasil e na Argentina.


Desde então, cientistas no mundo todo, principalmente nas grandes potências, vêm utilizando, estudando e pesquisando o método brasileiro no combate às secas, contra incêndios florestais e até mesmo para uso bélico em Guerras Climáticas. O que o cientista brasileiro temia e alertava desde 1940.


Jornal do Brasil 12.11.1957: "Chuva Artificial é minha", diz Professor paulista, que é também médico-operador. Legenda da foto: "Patenteei minha invenção para fazer chover, em 1939. Na Itália fazem chover com o meu processo. A primazia, portanto, é minha" - Diz o Professor De Marco.


O imortal da Academia Brasileira de Letras, Ignácio de Loyola Brandão, como repórter do jornal O Imparcial de Araraquara-SP, conheceu nos anos 40 pessoalmente o cientista e em 2014 escreveu um artigo questionando por que ninguém estava falando sobre o Dr. Frederico De Marco quando o Brasil atravessava uma estiagem severa e níveis alarmantes dos reservatórios. Atualmente, em 2021, enquanto o Brasil novamente atravessa uma fase de estiagens severas, aumento elevado nas contas de energia e até riscos de racionamento de água e energia, jornais estrangeiros continuam publicando reportagens sobre a Semeadura de Nuvens em seus países, sem citarem o nosso cientista como o inventor do método.


Mais do que isso, no Brasil sequer debatemos ou estudamos oficialmente o cientista brasileiro que tem ajudado o mundo nas atuais Mudanças Climáticas. Precisamos refletir melhor o posicionamento do Brasil diante das manipulações climáticas que o Dr. Frederico De Marco já alertava nos anos 40 sobre os riscos no seu uso em larga escala e os perigos de vivermos uma Guerra Climática.


A cientista Dra. Katja Friedrich não soube responder 'qual é o valor da água', mas comentou que ele está aumentando à medida que as condições de seca persistem nos EUA. No Brasil, por enquanto, já estamos sentindo o 'valor da água' nos aumentos nas contas de energia. Porém, todos sabemos que o verdadeiro valor da água é a vida, pois é ela que determina o valor da energia, o valor das safras de alimentos, enfim, é a água que determina se uma civilização sucumbe ou resiste.
Ronesier CorreaAmigos da Estação X
https://www.estacaox.org/post/pesquisa-nos-eua-comprova-o-trabalho-do-dr-frederico-de-marco-fora-de-um-laborat%C3%B3rio-de-f%C3%ADsica?fbclid=IwAR0pz66upY7bKK-F_cXmgsfJu2XJ0Q0z-QbaY4k8IDwlh2oZrj1FYL4Otg8

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