“Podemos mostrar de forma inequívoca que ele funciona na atmosfera”, disse a Dra. Katja Friedrich, professora de ciências atmosféricas e oceânicas da UC e uma das autoras do estudo.
Um estudo inovador de propagação de nuvens por aeronaves envolvendo pesquisadores da Universidade do Colorado e da Universidade de Wyoming foi realizado em 2017 nas montanhas do sudoeste de Idaho. Ele chamou a atenção depois que seus resultados foram publicados este ano nos Proceedings of the National Academy of Sciences. Pela primeira vez, os pesquisadores - em uma segunda aeronave voando perto do avião semeador de nuvens - puderam ver o iodeto de prata entrar nas nuvens e formar cristais de neve.
“Podemos mostrar de forma inequívoca que ele funciona na atmosfera”, disse a Dra. Katja Friedrich, professora de ciências atmosféricas e oceânicas da UC e uma das autoras do estudo. “Isso foi muito revolucionário.”
No experimento, financiado pela National Science Foundation com apoio da Idaho Power Co., o avião semeador de nuvens passou pelas nuvens, lançando chamas de iodeto de prata, um composto que se liga a moléculas de água e forma cristais. O turboélice voando acima da Bacia Payette também expeliu iodeto de prata de suas asas enquanto voava através de nuvens ricas em gotas de água super-resfriadas, prontas para semear.
O avião de pesquisa voou perto das nuvens semeadas e foi capaz de registrar por radar que o iodeto de prata fez com que as moléculas de água nas nuvens congelassem. O radar dos pesquisadores detectou moléculas de água dentro das nuvens se tornando “glaciais” e ficando mais pesadas após serem semeadas com iodeto de prata, formando neve.
Agora que eles provaram que a semeadura de nuvens funciona, um trabalho de acompanhamento é necessário para determinar quanta neve ela realmente produz e se é uma maneira eficiente de aumentar a acumulação de neve, disse Friedrich.
A semeadura de nuvens no Colorado é uma operação anual de US $ 1,2 milhão e, de acordo com as melhores estimativas dos pesquisadores, pode aumentar a queda de neve de 2 a 15 por cento por tempestade.
“Qual é o valor da água?” ela perguntou. O mais próximo que Friedrich poderia chegar de responder a essa pergunta foi dizer que, seja qual for o seu valor, ele está aumentando à medida que as condições de seca persistem.
Mas como o Brasil vem contribuindo com este processo e método de Semeadura de Nuvens e provocação de Chuvas Artificiais?
Foto do início dos anos 40 em Araraquara-SP. Legenda: Com esse avião se realizavam as experiências aéreas do professor. De bordo do avião as nuvens são bombardeadas.
O método de Semeadura de Nuvens para a provocação de Chuvas Artificiais com iodeto de prata, cloreto de sódio, acetona e outros materiais, foi criado em 1939 pelo médico-cirurgião e cientista brasileiro Prof. Dr. Frederico De Marco e patenteado no Brasil e na Argentina.
Desde então, cientistas no mundo todo, principalmente nas grandes potências, vêm utilizando, estudando e pesquisando o método brasileiro no combate às secas, contra incêndios florestais e até mesmo para uso bélico em Guerras Climáticas. O que o cientista brasileiro temia e alertava desde 1940.
Jornal do Brasil 12.11.1957: "Chuva Artificial é minha", diz Professor paulista, que é também médico-operador. Legenda da foto: "Patenteei minha invenção para fazer chover, em 1939. Na Itália fazem chover com o meu processo. A primazia, portanto, é minha" - Diz o Professor De Marco.
O imortal da Academia Brasileira de Letras, Ignácio de Loyola Brandão, como repórter do jornal O Imparcial de Araraquara-SP, conheceu nos anos 40 pessoalmente o cientista e em 2014 escreveu um artigo questionando por que ninguém estava falando sobre o Dr. Frederico De Marco quando o Brasil atravessava uma estiagem severa e níveis alarmantes dos reservatórios. Atualmente, em 2021, enquanto o Brasil novamente atravessa uma fase de estiagens severas, aumento elevado nas contas de energia e até riscos de racionamento de água e energia, jornais estrangeiros continuam publicando reportagens sobre a Semeadura de Nuvens em seus países, sem citarem o nosso cientista como o inventor do método.
Mais do que isso, no Brasil sequer debatemos ou estudamos oficialmente o cientista brasileiro que tem ajudado o mundo nas atuais Mudanças Climáticas. Precisamos refletir melhor o posicionamento do Brasil diante das manipulações climáticas que o Dr. Frederico De Marco já alertava nos anos 40 sobre os riscos no seu uso em larga escala e os perigos de vivermos uma Guerra Climática.
A cientista Dra. Katja Friedrich não soube responder 'qual é o valor da água', mas comentou que ele está aumentando à medida que as condições de seca persistem nos EUA. No Brasil, por enquanto, já estamos sentindo o 'valor da água' nos aumentos nas contas de energia. Porém, todos sabemos que o verdadeiro valor da água é a vida, pois é ela que determina o valor da energia, o valor das safras de alimentos, enfim, é a água que determina se uma civilização sucumbe ou resiste.
Ronesier CorreaAmigos da Estação X
https://www.estacaox.org/post/pesquisa-nos-eua-comprova-o-trabalho-do-dr-frederico-de-marco-fora-de-um-laborat%C3%B3rio-de-f%C3%ADsica?fbclid=IwAR0pz66upY7bKK-F_cXmgsfJu2XJ0Q0z-QbaY4k8IDwlh2oZrj1FYL4Otg8
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